terça-feira, 27 de setembro de 2011

EJA - 3ªfaseB da EE Clarinda Mendes de Aquino - vencendo desafios!

Estamos a todo vapor!
Faço parte de um grupo de estudantes de Especialização em Mídias na Educação, pela UFMS - EAD. Temos crescido em conhecimento e também desenvolvido ações como educadores que buscam melhorar suas práticas no processo de ensino-aprendizagem. É um desafio gratificante.
Como professora do EJA (Educação para jovens e adultos) a alguns anos, tenho conhecido a realidade e perfil desses alunos, bem como suas dificuldades e vitórias. Para mim, esses alunos já são vencedores!
Desenvolvo um projeto com alunos da 3ªfaseB (noturno da EE Clarinda Mendes de Aquino) de
leitura de reportagens jornalísitcas e desenvolvimento de textos, dando enfoque aos temas ar, água e solo, que são assuntos abordados durante o 1ºsemestre em Ciências.
Eles já realizaram leitura de jornal impresso, jornal online, fizeram colagens dessas reportagens em seus cadernos, além de fazerem pequenos resumos dos textos lidos.
A próxima fase será a produção de pequenas reportagens abordando situações vividas em seu cotidiano, trazendo a tona problemas enfrentados por eles, buscando soluções e divulgando suas ansiedades nesse blog.
Penso que não apenas a leitura e produção de texto serão trabalhadas, mas também o incentivo à constante informação, senso crítico e conscientização em relação às condições do meio em que estão inseridos.
Por profª Joelma

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Plantas carnívoras, a atração fatal


Por Carl Zimmer

Uma mosca faminta dispara através das coníferas na Carolina do Norte (EUA). Atraída por um cheiro que parece ser o do néctar de um aglomerado de plantas com jeito de flor escarlate no solo, a mosca pousa na parte carnuda de uma folha áspera. Dá um gole no líquido doce que exsuda da folha e roça a perna em um dos pelos minúsculos de sua superfície, depois em mais um. De repente, o mundo da mosca se fecha em torno dela. Os dois lados da folha estão se juntando, pontas ao longo da borda se encaixam como dentes de uma armadilha.

A mosca se debate tentando fugir, mas a folha se fecha. Agora, em vez de oferecer um néctar doce, a planta solta enzimas que vão corroer as entranhas da mosca, gradualmente transformando-as em gosma. A mosca sofreu a indignação máxima para um animal: foi morta por uma planta.
A savana pantanosa de coníferas a um raio de 140 quilômetros de Wilmington, na Carolina do Norte, é o único lugar no planeta onde as plantas papa-moscas do tipo dioneia são nativas. Também é lar de diversas outras espécies de plantas carnívoras, menos famosas e mais difundidas, mas não menos bizarras. Ali se encontram plantas com folhas assemelhadas a flautas de champanhe, dentro das quais insetos (e às vezes animais maiores) se perdem e morrem. Dróseras envolvem suas vítimas em um abraço de tentáculos pegajosos. Em lagos e riachos crescem utriculárias que sugam suas presas como aspiradores aquáticos.

Há algo maravilhoso e desconcertante em plantas que se alimentam de animais. Talvez seja a maneira como elas esmigalham todas as expectativas. Carl Linnaeus, o grande naturalista sueco do século 18 que criou o nosso sistema de ordenar os seres vivos, rebelava-se com a ideia. Porque se as papa-moscas realmente comessem insetos, ele declarou, seria "contra a ordem da natureza como Deus a fez". As plantas só pegam insetos por acidente, ele raciocinou, e uma vez que um bicho indefeso parasse de se debater, a planta certamente abriria suas folhas e deixaria que partisse.
Charles Darwin pensava de outra forma, e os modos estranhos das plantas carnívoras o intrigaram. Em 1860, pouco depois de ele deparar cojm sua primeira planta carnívora - a drósera - em uma charneca inglesa, o autor de A origem das espécies escreveu: "Eu me importo mais com a drósera do que com a origem de todas as espécies do mundo". Ele passou meses fazendo experiências com as plantas. Largou moscas em suas folhas e observou enquanto dobravam lentamente os tentáculos pegajosos por cima da presa. Ele as estimulou com pedaços de carne crua e gema de ovo. Ele se maravilhou ao perceber que só o peso de um pelo humano era suficiente para dar início a uma reação. "A mim parece que é difícil algum fato mais notável do que este ter sido observado no reino vegetal", ele escreveu. No entanto, as dróseras ignoravam pingos de água, mesmo os que caíam de grande altura. Reagir ao alarme falso de um pé d’água, ele raciocinou, seria obviamente um "grande mal" para a planta. Aquilo não era acaso. Era adaptação.
Darwin expandiu seus estudos das dróseras para outras espécies e acabou registrando suas observações e experiências em um livro de 1875, Insectivorous Plants (plantas insetívoras). Ele se maravilhou com a rapidez e a força fantásticas da dioneia, planta que chamou de "uma das mais maravilhosas do mundo". Ele demonstrou que, quando uma folha se fechava, ela se transformava em uma "tigela ou estômago temporário", secretando enzimas capazes de dissolver a presa. Ele observou que a folha demorava mais de uma semana para reabrir depois de fechar e raciocinou que os espinhos que se encaixavam na borda da folha permitiam que insetos pequenos demais escapassem, poupando à planta o trabalho de digerir uma refeição insuficiente. Darwin comparou a rapidez do movimento da dioneia - ela se fecha em aproximadamente um décimo de segundo - à contração muscular dos animais. Mas plantas não têm músculos nem nervos. Então, como era possível reagirem como animais?

Hoje, biólogos munidos de ferramentas do século 21 que estudam células e DNA está começando a entender como essas plantas caçam, comem e digerem - e como essas adaptações bizarras surgiram, em primeiro lugar. Depois de anos de estudo, Alexander Volkov, fisiologista de plantas na Universidade Oakwood no Alabama (EUA), acredita que descobriu o segredo da dioneia. Segundo ele, "esta é uma planta elétrica".

Quando um inseto roça em um pelo da folha de uma dioneia, o movimento dispara uma carga elétrica minúscula. A carga se acumula dentro do tecido da folha, mas não é suficiente para estimular o movimento ligeiro de fechar, e isso impede que a planta reaja a alarmes falsos como gotas de chuva. Um inseto em movimento, no entanto, provavelmente vai encostar em um segundo pelo, adicionando assim carga suficiente para fazer a folha fechar.


 
 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Atividade didática em parceria com Pró-funcionário é grande sucesso na EE Clarinda Mendes de Aquino!

E. E. CLARINDA MENDES DE AQUINO
CAMPO GRANDE, 06 DE SETEMBRO DE 2011

PROFª JOELMA - CIÊNCIAS
3ªFASE B - EJA FUNDAMENTAL

ATIVIDADE PRÓ-FUNCIONÁRIO

1º - Pequena aula expositiva (data show):
SERES VIVOS: O REINO PLANTAE faz parte dos seres vivos, e ANGIOSPERMA é o grupo das plantas que produzem flor e fruto.
Vamos conhecer as prorpiedades de algumas frutas?
Banana: Rica em fibras, potássio, vitaminas C e A. 70% deste fruto é composto por água.
Maçã: Tem excelente valor nutritivo: Casca com pectina, que ajuda a reduzir o colesterol do sangue. Rica em vitaminas B1, B2, niacina, ferro e fósforo.
Possui propriedade adstringente, sendo excelente para a garganta e cordas vocais. É ótimo também para evitar a constipação intestinal. Cada 100 gramas de maça possui, em média, 55 calorias e 1,5 gramas de fibras.

Laranja: Rica em sais minerais como, por exemplo, fósforo, cálcio e ferro. Rica em vitamina C, possuindo também uma boa quantidade de vitaminas A e do complexo B. É uma fruta pouco calórica, com aproximadamente 40 calorias por 100 g.
Mamão: É muito nutritivo, apresentando vitaminas A, C e do complexo B. Possui ferro, cálcio e fósforo.Encontramos papaína, uma enzima que auxilia na digestão dos alimentos e absorção de nutrientes pelo organismo.

2º - Levamos os alunos até a cozinha da escola, e a funcionária Jose explicou sobre higiene naquele ambiente. Finalizaram uma deliciosa salada de fruta, que foi servida aos alunos e funcionários participantes da atividade.
Foi o maior sucesso!

O que você achou dessa interatividade? Professor - aluno - funcionário e STE.